Como liderar pessoas da geração Millenials?

A geração Millenials ou também a chamada “geração Y”, é composta pela pessoas nascidas entre 1980 e 1995. Algumas definições ainda consideram os nascimentos até o ano 2000, mas fato é que os millennials são considerados também a geração jovem mais influente que já existiu.
Esta geração, que veio depois dos baby-boomers (nascidos entre 1946 e 1964) e da Geração X (nascidos entre 1967 a 1977), é também considerada a mais influenciadora de outras faixas etárias, que abarcam as pessoas um pouco mais novas e um pouco mais velhas do que os millennials.
A principal Dica para lidar com a geração Millenials, eu diria que é  a “empatia”, Ingrediente fundamental para uma qualquer boa comunicação.
A geração Millenials caracteriza-se por serem pessoas irreverentes, tecnológicas e estão no mercado de trabalho cheios de ideias, com uma visão diferente mas também renovada. As lideranças, que fazem parte de uma geração anterior, têm de se ajustar e mudar técnicas de modo a enquadrar os millennials.
Existem inúmeras vantagens em ter um profissional millenial numa organização, no entanto é necessário perceber as suas ambições e o modo como trabalham, para que seja possível encontrar um caminho de sucesso entre a empresa e os colaboradores.
Guido Stein, professor de Gestão de Pessoas em Organizações e da unidade de Ensino em Negociações do IESE, também autor do livro “Líderes e millennials: um meeting point de gerações”, dá-nos algumas dicas que os líderes e as empresas deverão adotar para lidar de forma bem sucedida com os millennials:

1. Oportunidade de aprender e evoluir. Os millennials cresceram no seio da cultura do imediatismo. São impacientes e estão em constante procura de novas experiências. Estipulam objetivos a curto prazo que tenham resultados visíveis. Os líderes precisam de os ajudar a encontrar novas oportunidades para que possam desenvolver novas habilidades e subir de nível. Podem ser projetos ou cargos temporários dentro da mesma empresa.

2. Equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Muitos millennials cresceram com pais ausentes devido ao trabalho, como tal não querem passar pela mesma experiência. Os millennials esperam flexibilidade e autonomia no seu trabalho. Não querem fazer maratonas de trabalho e abdicar da vida pessoal e familiar. O importante para eles são os resultados.

3. O dinheiro é importante, mas não é tudo. Os millennials compreendem o valor do dinheiro mas esta não é a motivação principal num trabalho. Há outros fatores mais atraentes como mobilidade (geográfica e entre as funções), a oportunidade de conhecer pessoas e um ambiente tranquilo. Estes jovens procuram um ambiente laboral rico em pessoas e experiências que os ajude a aprender e evoluir. É também valorizada a oportunidade de mostrar as capacidades adquiridas.

4. Movimento. Os millennials não têm medo da mudança. Esperam uma evolução de carreira e não vão passar a vida inteira a trabalhar sem perspetiva. É importante manter uma comunicação regular com eles sobre as perspetivas futuras.

5. Ser mentor e não chefe. Os millennials não reagem bem a protocolos rígidos ou manifestações de poder. Em vez disso, eles precisam de líderes que sejam acessíveis, para encorajá-los e orientá-los.

6. Cultura empresarial forte. Funcionários millennials são mais atraídos por empresas com uma cultura forte e com valores que estão alinhados com seus próprios ideais e estilo de vida. É importante sentirem que o que fazem é valioso e que não serve apenas para fazer dinheiro.

7. Reconhecimento. Uma das características que mais distingue esta geração é a necessidade de aprovação dos outros. É importante sentirem-se reconhecidos pelos superiores ou colegas.

8. Representar a empresa. A tendência dos Millenials em se promoverem e a habilidade natural de construir imagens e histórias a partir das suas próprias experiências pessoais e profissionais, tornou-os num forte veículo para o marketing e comunicação. Uma boa estratégia é integrar estes funcionários em atividades de promoção da empresa.

9. Tecnologia. Trata-se de uma geração tecnológica. Pesquisas indicam que 56% dos millennials recusaria um emprego que restringisse o acesso às redes sociais. Em vez de proibir, as empresas devem saber tirar partido disto.

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