A sua Autoconfiança está q.b.?

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Inimigos da autoconfiança
O maior inimigo da autoconfiança é o nosso “crítico interno”: a cobrança exagerada, o perfeccionismo, o medo de errar, a crítica, a rigidez, a comparação, a inveja, a dúvida e também a necessidade de aprovação e reconhecimento, pois tudo isto dificulta a mudança e o desenvolvimento, quer profissional ou pessoal. O pensamento tipo “não consigo fazer” é incapacitante. A autoconfiança é um atributo importante porque a falta de opinião nas consequências de uma ação cria “stress” o que aumenta a probabilidade de fracasso, causando assim uma pessoa depressiva.

Como estão os seus níveis de autoconfiança?
Muitas vezes deixamos de “agarrar” oportunidades que surgem na nossa vida pessoal e profissional por falta de autoconfiança. Achamos que não vamos conseguir desempenhar com sucesso aquela função, ou não iniciamos um relacionamento porque podemos magoar-nos, não empreendemos num negócio pois podemos falhar, não falamos com o chefe sobre aquele aumento de ordenado, pois ele vai dizer que não, etc… A autoconfiança é de extrema importância para todos nós, em qualquer área da nossa vida. Nunca conseguirá transmitir confiança se não confiar em si. No caso das vendas, por exemplo, se o vendedor não apresentar uma postura confiante perante o cliente, este último terá dúvidas em comprar-lhe seja o que for, pois o que vendemos em primeiro é sempre a nossa imagem – “não temos uma segunda oportunidade de mostraruma boa primeira imagem”!O que o diferencia é acreditar em si, que por sua vez irá refletir-se no seu produto/serviço/empresa que por último será transmitido ao cliente.
A insegurança, ou falta de confiança em si próprio, pode trazer algumas consequências, como medo de amar, da mudança, de cometer erros, da solidão, de assumir compromissos, responsabilidades, entre outros. Uma pessoa insegura não confia no seu valor pessoal, não acredita nas suas competências nem nas suas capacidades, o que faz com que procure apoio nos outros. Por não confiar em si, acaba por desenvolver dependência dos pais, dos filhos, do marido, da esposa, dos amigos, dos colegas de trabalho, etc. Num relacionamento amoroso, por exemplo, em vez de se estabelecer uma relação de união pelo amor, essa união é pautada pela insegurança, o que faz despoletar muitas vezes o controle e vigilância das atitudes e comportamento do outro, pois ao existirem dúvidas sobre si próprio, surgem as cobranças, os conflitos, a possessividade e nos casos mais graves até violência. É como se necessitasse desesperadamente de uma certeza que não encontra no seu interior.
Uma pessoa sem autoconfiança, quando questionada, muda facilmente de opinião, para não ir contra à opinião dos outros, deixando até mesmo de expressar opiniões e ideias fantásticas. Nunca tem certezas suficientes, necessita sempre de se certificar acerca de tudo e de todos, quer manter o controle sobre as pessoas. É demasiado cauteloso e desconfiado, como reflexo de falta de confiança em si próprio. Quem não confia em si, sente muita dificuldade em enfrentar desafios, e cada fracasso, quando acontece, confirma uma sensação de incompetência, o que acarreta muito sofrimento. São pessoas indecisas, especialmente quando sob pressão.

Quando a autoconfiança é excessiva
É preciso distinguir entre “o mostrar que confia em si próprio” e “o realmente confiar”. O excesso de confiança também é problemático, poderá originar imprudência e arrogância provocados pela falta de autoconhecimento. Pessoas que demonstram muita autoconfiança, muitas vezes ocultam sentimentos de inferioridade e de insegurança, podendo até refugiarem-se numa atividade intelectual assumindo um papel de autoridade ou colocando-se numa posição delíder. Estas estratégias emocionais, não são mais do que tentativas para camuflar o sentimento de inferioridade que sentem no seu interior.
O ideal, como tudo na vida é o equilíbrio. As pessoas que realmente têm confiança em si próprias são decididas, sem serem arrogantes ou defensivas, demonstram até com frequência atitudes de humildade. São firmes nas suas decisões e têm uma postura segura, com presença. São capazes de expressar opiniões não temendo a exposição, são eficientes, enfrentam desafios apesar do medo, conscientes de que poderão aprender com os erros. Pessoas autoconfiantes emitem carisma e inspiram confiança em seu redor. Um líder que aprenda a ser autoconfiante não só terá fortes probabilidades do seu desempenho ser coroado de êxito como conduzirá os seus liderados ao sucesso.

Para aumentar a autoconfiança é preciso perceber as emoções
Para elevar a autoconfiança é importante ter perceção emocional, o que significa reconhecer as próprias emoções. As pessoas com essa perceção sabem que emoções estão a sentir porquê; conseguem relacionar os seus sentimentos com o que pensam, fazem e dizem; reconhecem como os seus sentimentos afetam o seu desempenho e aqueles com quem trabalham e convivem; possuem uma perceção clara dos seus valores e objetivos.
É igualmente importante fazer uma autoavaliação precisa, ou seja, reconhecer os próprios recursos, capacidades e limitações. São pessoas conscientes dos seus pontos fracos, capazes de reflexão, aprendem com a experiência e com os erros, sem culpas, mostram-se abertas e flexíveis à aprendizagem, à mudança e ao autodesenvolvimento.

O que é que a autoconfiança tem a ver com autoconhecimento?
Você confia em quem não conhece? O mesmo princípio se aplica a cada um de nós. Não podemos confiar em nós mesmos sem nos conhecermos. O autoconhecimento é importante para tudo na vida e requer um constante exercício diário de reflexão. Quem não se conhece não se ama, não muda, não se desenvolve, não cresce. Aquele que não se conhece a si mesmo dificilmente terá um bom relacionamento com os outros, causando conflitos ao projetar no outro aquilo que está dentro de si, mas dificilmente o admite.
O caminho para o autoconhecimento é o diálogo interno. Converse consigo! Se necessitar de ajuda na busca do seu auto conhecimento consulte um coach, faça parte de um “Peer-Group” ( grupo de pessoas que o desafiem, que o apoiem, que  que o inspire).É preciso aprender a ouvir a própria voz, tanto a voz “mental” como a voz “emocional” e praticar, praticar, praticar…
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