– Oscar Wilde –
Esta semana comemorou-se o dia dos Namorados, data em que é celebrado o Amor entre casais e namorados. E o Amor por si, você celebrou?
Existem pessoas que vivem numa procura incessante de amor – algo que lhe possa trazer prazer e preenchimento, em detrimento da dor provocada pela solidão. Muitas vezes, esta procura traduz-se numa carência de amor próprio e criam-se sentimentos de dependência, de possessividade e de apego.
A sua felicidade nunca poderá estar dependente de alguém, ela depende sempre de si. Você nunca irá receber Amor de “fora” se não tiver Amor “dentro”. Como nos diz Osho: “O preenchimento é interno”. Você até pode sentir-se sozinho ao lado do amor da sua vida, simplesmente porque não se ama o suficiente. Ame-se incondicionalmente, ame-se sem esperar nada em troca! A ideia de que só seremos plenos e realizados se tivermos uma companhia, ou que só seremos felizes se estivermos numa relação a dois é falso, pois estas ideias suscitam dependência do outro. Aprenda a gostar de si, você é a pessoa da sua vida, é consigo que vai viver o resto da sua vida, e não há nada pior do que viver todos os dias com uma pessoa da qual não gostamos, por isso Ame-se!
Sinta amor por si. Respeite-se. Mime-se. Esteja presente. Ao aprender a sentir estes sentimentos por si, passará a ter amor de verdade para oferecer e para receber.
Como se faz esta aprendizagem? Trabalhando o seu auto-conhecimento. Sendo você próprio, a sua essência. Use recursos que o possam ajudar, livros de auto desenvolvimento, artigos, workshops ou um bom Coach.
Quando não nos aceitamos, provocamos muitos problemas emocionais.
A ideia que cada um de tem de si próprio define o nosso autoconceito. Se conseguirmos valorizar os nossos aspectos positivos, aceitando as nossas limitações, teremos uma boa imagem de nós mesmos, por conseguinte uma boa auto estima. Se por outro lado apenas valorizarmos os aspectos negativos, iremos sentir descontentamento com a nossa opinião pessoal, não nos conseguindo aceitar como somos, não nos amamos,ou seja temos uma fraca autoestima.
O nosso nível de autoestima determina como nos relacionamos na vida. A autoestima é independente das coisas externas, é mais um reflexo da satisfação que sentimos pelo que somos. Essa satisfação é mais comum em pessoas otimistas, porque são capazes de ver as suas qualidades e aceitar as suas fraquezas. Por outro lado, as pessoas pessimistas focam-se apenas nas suas características mais desfavoráveis, ignorando o que realmente são. Pratique o optimismo. O otimismo moderado faz parte da fórmula para uma autoestima saudável. Estima-se que cerca de 30% do otimismo correspondam à carga genética da pessoa, e os restantes 70% são aprendidos, por isso é necessário treiná-lo. Podemos aumentar o nosso otimismo alimentando estados emocionais gratificantes, promovendo formas de pensamentos positivos, e não julgando as coisas que não nos afetam. Outro aspecto que contribui muito para elevar os seus níveis de amor por si e a sua confiança é a autovalorização.
Geralmente não nos valorizamos o suficiente. Cada um de nós é único em qualidades, mas muitos de nós não sabem como se autovalorizar. É algo interno, não tem a ver com a opinião dos outros. A boa autoestima não depende da opinião dos outros, mas do resultado da nossa avaliação pessoal.
Quando nos valorizamos, entram em jogo as nossas características pessoais e a maneira como nos relacionamos com nós mesmos. Esta avaliação determina que podemos aceitar-nos como somos e, acima de tudo, que podemos amar-nos pelo que somos. Valorizar-se de uma forma correta significa acreditar que somos capazes de enfrentar a vida. Ame-se!
E para desenvolver esse amor por si próprio, quero propor-lhe 2 desafios:
1. Durante 21 dias, Faça uma lista de 10 características que lhe agradam em si. Registe diariamente.
Todos os dias olhe-se ao espelho e faça a si mesmo um elogio e sorria.
2.Vá postando e dando o seu feed-back, sobre o que viu, o que sentiu, que progressos está a sentir, vou adorar saber!