Espelho meu, espelho meu…

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O primeiro passo para construir bons relacionamentos é refletir sobre a relação que tem consigo mesmo. Reflita sobre a forma como reage às pessoas e situações, esforce-se por perceber porque razão pensa e se comporta desse modo. Descubra de onde vêm essas ideias e crenças segundo as quais rege a sua vida. Uma boa dica é tomar notas sobre a maneira como as pessoas se comportam em seu redor, tendo por base a ideia de que apenas reflitam as suas crenças mais íntimas (que podem nem sequer ter a noção de que as tem).Observe à sua volta como se de um espelho se tratasse. O que consegue aprender daquilo que vê reflectido? Que tipo de pessoas está a atrair para a sua vida atualmente? Existem denominadores comuns nos seus relacionamentos? Por exemplo, acha sempre que os outros não o(a) amam o suficiente? Ou por outro lado, os outros dizem-lhe que não lhes dá a devida atenção? Toda a gente se atrasa sempre para as reuniões consigo? Parece que as pessoas estão sempre a rebaixá-lo(a)?

Pode ser que seja necessário pensar um pouco e perguntar-se a si mesmo: ”No fundo, como é que eu me sinto em relação a mim mesmo?” Muitas vezes a própria consciencialização diz-nos as respostas. O que quer que faça, lembre-se que é sempre sobre si, e não sobre a outra pessoa. Pode ser uma verdade dura de engolir, mas só existe uma pessoa que pode mudar, e essa pessoa é você! Tentar mudar os outros é uma luta exaustiva e infrutífera. Por outro lado, quando começa a alterar algo em si, as pessoas à sua volta passam a ficar diferentes. É tão simples quanto isto: como se sente quando está com alguém que se mostra feliz consigo mesmo? E como se sente quando está com alguém que se sente sempre desalentado com a vida? Claro que ambas as situações o afectam, e da mesma forma, a maneira como você é afeta os outros, fazendo sobressair o melhor ou o pior deles. E também o afeta a si…pois passa mais tempo consigo do que qualquer outra pessoa, por isso como escolhe ser?

A nossa vida pode apenas ser mudada de dentro para fora, em todas as áreas incluindo a dos relacionamentos. Mas antes de qualquer mudança, é necessário saber para onde queremos ir, o que realmente queremos. Se não tem ideia do que quer, vai continuar a andar em círculos, não chegando a lado nenhum. Concentrar-se em tudo o que está errado no seu relacionamento, não irá ajudar. Faça as seguintes perguntas a si mesmo:

O que quer? Tem uma imagem para a sua relação perfeita? Como é que ela seria?

As relações são tão diferentes e variadas como as pessoas envolvidas. Tal como não existem dois seres exatamente iguais, também não há dois relacionamentos exatamente iguais. O que funciona para um, pode não funcionar para o outro. Uma visão e valores partilhados são talvez dois dos elementos mais importantes numa relação de sucesso. Por exemplo, imaginando um casal, em que um elemento sonha viver no campo, rodeado de vários filhos e animais e o outro elemento sonha viver numa cidade, num apartamento citadino, com jantares e champanhe, provavelmente a relação não irá funcionar.

Desejar que o outro mude, para melhor se adaptar às suas necessidades, apenas conduzirá à frustração. A sua autoestima é a principal fonte da confiança e segurança verdadeiras. Se não se sente emocionalmente completo, é tentador que alguém lhe preencha o vazio. Mas os melhores relacionamentos não são uma proteção contra a solidão – eles existem para serem desfrutados pelas coisas positivas que possam trazer. Se o medo da solidão ou a insegurança estão a afetar a sua relação, procure formas de se mudar a si mesmo e ajude-se, uma dessas formas poderá fazer coaching.

Faça o seguinte exercício:

Pense em alguém com quem tem problemas em relacionar-se. Pegue numa folha de papel, e divida-a em duas colunas verticais. No topo de uma das colunas escreva características que não gosto em… o topo da outra coluna, escreva características que gosto em… Agora descreva-as. Seja sincero(a) (não vai mostrar isto a ninguém!) e ainda que sinta dificuldade em descrever as características que gosta, caso tenha fortes sentimentos negativos em relação a essa pessoa, esforce-se por identificar pelos menos algumas qualidades.

Quando as suas listas estiverem completas, risque o nome da outra pessoa no topo e substitua-o pelo seu. Como reage quando faz isto? Consegue ver alguma verdade ali? Será possível que tenha algumas destas características  negativas, ainda que em menor grau? E as características positivas – são as que possui ou que gostaria de desenvolver?

Apenas reconhecemos nos outros o que vemos em nós mesmos, e às vezes, com quem mais aprendemos, são aqueles que sentimos mais dificuldade em relacionarmo-nos!


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